Maldita Alicia

on terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Prologo-

  Um homem que tocava a todos por sua nobreza vivia numa cidade cheia de grama, folhas verdes nas arvores e voando com o vento frio e forte mesmo no verão quente que ajudava as planetas a crescerem e manterem o rio vivo e cheio de peixes a quase transbordar.
  Ele vivia rodeado dos moradores daquela cidadezinha de interior, bem longe da capital e de suas cobranças, porem isso era a brisa forte antes da tempestade.

  A muito muito tempo, num reino ao noroeste, uma peste atingiu a todos, uma coisa horrenda e pior que a morte, a maldição tocou a todos e os domou, os mudou, a lembrança já perderam há muito tempo, sua pele se enrrugou, toda a comoda que tocavam se tornava cinzas, sua humanidade, sua alma, sua vida, nada mais existe, apenas um corpo vazio.

  Um ser escolhido pelo destino se revelou e os libertou desse pesadelo, os acordando pra outro, já não bastasse o sofrimento, a morte era a próxima coisa que eles deveriam temer.

  Eolies, a cidade amaldiçoada, já não mais um simples vilarejo, muralhas e mais muralhas foram feitas pra conter tal maldição, prisões foram feitas, guardas foram postos, mas nada adiantou ate a vinda do ser salvador.

  Agora o reino estava se recuperando de uma doença, o medo, o terror, o desespero, tudo isso desapareceu, os vazios foram esquecidos depois de décadas, até algo pior surgir, vindo de todas as direções, as almas dos vazios, que já não tinham mais pra onde voltar, se manifestaram, exércitos desapareceram, cidades encontradas vazias, seria obra dessas almas ou de algo pior?

  A humanidade já não aguentava mais, ate que algo mudou, o sol se foi, a lua ficou azul, a luz que vinha dela significava a morte, anjos caídos, demônios e ate as próprias esculturas humanas ganharam vida, a humanidade foi condenada.
  Porem, ao invés de ocorrer aquele fim que ninguém poderia deter, uma luz veio, uma luz negra, as almas perdidas encontraram uma forma de se rebelar, de parar de afetar os vivos e ajudar a manter a vida.

  Uma nova maldição chegou ao mundo porem os antigos amaldiçoados se rebelaram contra o fim do mundo.

Parte 1-

 Eolies, catacumbas, ano 789.

  O chão está frio, as poças de agua molham os pés de Alicia, ela anda cambaleando usando nada mais que luvas, uma capa de trapos e uma mascara de ferro em forma de lamina.

Good god

on segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Num lugar que existe fora do conhecimento humano, um mundo que existem deuses e criaturas mitologicas e humanoides existe.
Um dia qualquer um desses deuses decide que vai destriuir tudo e abre um portal no meio de uma cidade nesse mundo, algumas criaturas sao sugadas e se dao de cara com Cujoh, um deus de baixo rank.

Eles vao ate uma igreja e se encontram com Gataum, um deus de nivel medio que estuda a existencia de outros mundos, quando um teste de abertura de portal da errado e alguns deuses sao puxados pra dentro dele.

Bloody Scum: Palacio dos Deuses - Capitulo 01 Rascunho

on quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Capitulo 01: Através da ventania



  "Esse sangue que você derramou será lembrado no dia em que você será punido pelos Deuses."
- Soldado Desconhecido; Abril de 237 D.C ; Antiga Domã'n -



  AS LUZES SE APAGAM, todos vão para suas casas e os gladiadores vão para seu lugar de repouso, o rei se levanta e seus protetores o seguem ate a saída, as outras pessoas passam por ele como se ele fosse uma pessoa comum porem outros apreciam suas roupas e sua carruagem repleta de cores e lanternas, ninguém o desrespeita por isso, eles amam o rei que tem.

  Os gladiadores restantes sentam-se ao chão de suas celas, é uma noite antes do dia da colheita, perto do dia do julgamento, os gladiadores aquecem-se ao calor de uma fogueira feito com galhos e cascos de árvore que eles pegaram durante a ultima batalha.
  Se não fossem as frequentes batalhas eles provavelmente viveriam no escuro e no frio, enxergando apenas as pequenas velas que os guardas ascendem ao longo das celas.

  As celas ficam ao lado do coliseu, porem na parte seca da terra, fazendo eles não terem o gosto da bela paisagem qual quase todos nunca viram.
  As celas ficam em uma grande construção, a prova de fugas, ninguém nunca fugiu de lá, uns quase tiveram sucesso, ate ser mortos pela guarda real que protege a cidade dia e noite.

  A primeira semana da primavera chegou, o frio diminuiu a noite, porem ainda existe frio, um frio que ainda faz os corações de todos congelarem e faze-los ficar em silencio.
  Os gladiadores são bandidos, ladrões ou assassinos que estão pagando por seus crimes, porem dentro de suas celas eles aprenderam a ser humildes e maduros, pois não existe o que roubar nem matar, só existe a quem devem apoiar e receber apoio.
  De tempos em tempos surge o dia da colheita, as vezes de semana em semana, as vezes de mês em mês, depende de como vai a colheita, os agricultores tem que dar parte da colheita que serve como imposto ao rei, essa colheita é dada 15% ao rei e 85% aos gladiadores, que são distribuídos gradualmente conforme os dias passam.

  Um julgamento será realizado daqui a alguns dias, ninguém sabe o porque e nem quem sera julgado, só sabem que é um julgamento especial, diferente daqueles que acontecem de semana em semana.
  Pelo jeito que os guardas anunciaram, o rei realmente queria que todos soubessem, se o rei pediu isso, nunca tendo pedido algo assim antes, deve ser algo bem ruim.

  O grupo de Eliemir':
  Iscemir', homem de estatura mediana, cabelos medios, o mais rapido e mais jovem.
  Alboreg', o de menor estatura do grupo, cabelos longos, lento mas forte.
  Eliemir', não é o lider, mas é o mais alto, o mais forte, não menos lento que Alboreg', porem o mais resistente a dor que os outros e tem cabelos curtos.

  Um baixo barulho de estomago faminto sai da barriga de Iscemir', ele não tem mais nada para comer, ele pensa que seu irmão pode dar algo a ele.
  Ele tenta não pedir porem não resiste a fome.
-Alboreg'... ainda resta pão? - Ecoa a voz de Iscemir' por dentro da pequena prisão qual eles chamam de lar, ele mal conseguiu comer na ultima semana.
-Pão? - Responde Alboreg' - Acha que somos o que? Nobres? -
-Não o culpe... Al', ele ainda é jovem, não é que nem nós que passamos meses sem ver sequer um pequeno farelo nas mãos dos ratos. - Diz Eliemir', tentando esconder a sua fome.
  Eliemir' diferente dos demais não passa frio, sua armadura é a mais pesada e a mais quente, depois que ele à tira, ele mostra seu corpo suado do calor que ela gera, ele apenas à tira para dormir, se não ele tem falta de ar.

  Fora da cela dos três, nenhuma comemoração é ouvida, a batalha foi vencida, porem lá fora está os corpos de seus colegas, parceiros e amigos, todos ficam em silencio, olhando suas pequenas fogueiras e se aquecendo olhando as chamas com seus olhares depressivos, não por terem perdido pessoas as quais eles gostavam, mas por possivelmente perder outros ou a si mesmos no outro dia.

  O silencio domina-os ate o sono leva-los aos poucos sonhos que os restam.

  Reddo', o rei de Nova Domã'n, é um homem sábio, impiedoso, rico e astuto, sendo graças a isso ele está vivo ate hoje, pois antes de ser rei não passava de um mero bastardo.
  Reddo' mora na "mansão" do centro da cidade, ele a nomeou de casa logo que se tornou rei, pois a casa de deveres do imperador era mais luxuosa, ele também decidiu que deveriam o chamar de "rei".

  Toda manhã de duas a quatro mulheres saem do quarto de Reddo', um homem reconhecido pelos bordeis como um grande frequentador, tanto que recebe as prostitutas em seu quarto, já que nenhum negociador recusaria a quantidade de dinheiro que ele paga.
  Reddo' confia a seus quatro conselheiros o dever de cuidar de que suas decisões são as certas, tanto que nenhum dos quatro pode decidir nada sem o rei saber.
-Majestade... - Diz Joggar', de joelhos, como qualquer servo, mesmo sendo um conselheiro e alguém de confiança.
-Levante-se homem! - Reddo' o saúda. -  Um amigo de infância não deveria me reverenciar assim.
-Não importa quantas vezes diga isso, eu vou sempre o fazer. - Responde Joggar'.
-E quanto a aquele velho negocio que pedi para você realizar? - Pergunta Reddo'.
-Está tudo confirmado, o pagamento foi aumentado e os procedimentos serão realizados. - Diz Joggar' satisfeito pelo seu trabalho cumprido.

  Os quatro conselheiros, Joggar', amigo de infância de Reddo', Isquizar', Mestre espadachim, Jozeph, Lider dos deveres fora de Nova Domã'n e Riddiko', o conselheiro mais velho, que foi do antigo imperador e do que veio antes dele.

  Domã'n faz fronteira com um deserto ao leste, uma floresta ao oeste e fica consideravelmente longe da parte gélida do continente, fazendo a cidade ser consideravelmente quente de dia variando a noite.
  Estando entre uma floresta e um deserto, a cidade tem uma paisagem diversificada que vai de arvores sem folhas e terra seca ate arvores, flores e arbustos gloriosos que embelezam a paisagem para aqueles poucos que poem pagar pelo pequeno privilegio de viver na parte rica da cidade, a qual fica perto da arena e da grandiosa casa principal a qual o rei vai viver seus dias de governador impondo regras aos seus súditos.

  O dia da colheita chega, é o dia qual os fazendeiros colhem suas plantações e alguns dão de comer para os gladiadores, um dia bem esperado por Iscemir', os outros dois nem ligam, eles acham que o pão que eles ganham uma vez por mês já basta para sobreviver, ainda mais que entre os três, Iscemir' é o único que consegue sentir o gosto de algo.
  A partir do meio dia, dúzias de fazendeiros passam com as carroças cheias de legumes,frutas e vegetais, porem, nenhum deles parava para dar nada aos gladiadores, o que era muito estranho mesmo para Alboreg', que via o tempo passar mas nada de comida nem para seu irmão e nem para os outros gladiadores.

  Durante o por do sol, duas carroças pararam perto das celas e os outros gladiadores foram presenteados com quantidades absurdas de comida, mas Iscemir', Eliemir' e Alboreg' não receberam nada, ainda mais que estão em uma cela separada dos outros.
-Porque não recebemos nada ainda? - Diz Iscemir', claramente agitado.
-Mir'...- Sussurra Alboreg'. - Logo você receberá sua comida, apenas não nos aborreça.
  Alboreg' e Iscemir' fazem silencio e olham para Eliemir', que está parado, apenas vendo a movimentação com seu olhar distraído que ele raramente faz, sempre faz isso quando se sente sozinho e está vendo fantasmas do seu misterioso passado.

  Tarde da noite, um dos gladiadores da cela ao lado deu umas frutas para Iscemir' como um gesto de agradecimento, mesmo sem Iscemir' saber o porque daquilo.
  Seu vizinho de cela divide sua presença com uma moça forte, Astucia', a qual não tem nenhuma intimidade, porem mesmo sendo raro uma mulher gladiadora aparecer por ali, ninguém ousa tocar nela, menos seu companheiro de cela, a qual ela usa de escravo.
  Seu companheiro de cela se chama Debler', ele a serve sendo mensageiro e ajudante em certas ocasiões.
  Astucia' tem cabelos longos e ruivos, um corpo não muito belo pelo que parece por cima da armadura, ela está servindo de gladiadora por roubo, e Debler', o homem careca e corcunda que a segue, foi seu cúmplice.
  Mesmo sendo ignorante com qualquer um que converse, ela nunca foi do mesmo jeito com Iscemir', ela diz que é pela idade dele e por pena.
  Todos comemoraram ate a madrugada, mas ai todos dormiram.

  Um dia antes do dia do julgamento.
  A tarde chega, mais quente do que nunca, ninguém entre os gladiadores está vestido, somente a Astucia', radiante como só ela pode ser.
  Os guardas gritam dizendo que uma batalha está por vir, eles  tiram Iscemir' de sua cela e o vendam.

  Quando a venda é tirada dos olhos de Iscemir' ele se vê num salão chique e é forçado a se vestir a caráter, os guardas dizem que ele terá que satisfazer as expectativas de umas comerciantes quais o rei queria que aceitassem fazer um certo acordo a qual eles não dizem sobre.
  Umas damas chegam ao salão, ele é cheio de pilastras e velas alegram o local mesmo que de dia, estatuas de varias pessoas estão pelo local, estatuas que Iscemir' não reconhece quem são e também percebe outros gladiadores abanando as comerciantes.
  As comerciantes, Jonna' a mais velha, baixa e com cabelos brancos, Enna' a do meio, madura, sexy e amedrontadora, cabelos castanhos e senso de beleza e por ultimo Alicia', a mais jovem, cabelos negros, bochechas rosadas, não tão jovem.

  Ao longo da tarde, Iscemir' assiste Jonna' gritar com todos os empregados, Enna' conversando com o rei e Alicia' sentada em um canto.
  Iscemir' ficou encarregado de servir vinho, porem ninguém o havia pedido até Alicia' chegar até ele e o pedir uma taça.
-A primeira do dia... - Diz Iscemir' enquanto a serve.
-Eu estava olhando para você todo esse tempo e você continuou em pé ate agora... - Diz Alicia' gentilmente. -Gostaria de se sentar comigo?
-Eu... posso? - Diz Iscemir', assustado.
  Alicia' o puxa e eles se sentam em uma cadeira, elá deveria ser para uma unica pessoa, porem os dois se espremem nela e riem por isso.
  O rei e Enna' saem do salão e os gladiadores começam a reclamar com Jonna', Alicia' se assusta e
Iscemir' vai falar com eles e eles pedem para os guardas os levarem as suas celas.
  Alicia' o beija na bochecha por ajudar sua avó e o rei e Enna' voltam e Jonna' os recebe a gritos, Jonna' diz que não quer fazer negócios com esse lugar porem Alicia' a interrompe e conta o que aconteceu.
  Após entender tudo, Enna' diz que o acordo vai continuar e que um lugar com pessoas tão nobres merece o que ela tem a oferecer.
  Jonna' tenta a fazer mudar de ideia e não consegue, o rei sorri para Enna' e a beija, pós isso ela chama Alicia' pois estão de partida, Alicia' abraça Iscemir' e vai embora depois de dizer -Obrigado por me divertir, nunca alguém me distraiu como você.
  Iscemir' sorri para ela e as três vão embora.
  O rei ordena que levem Iscemir' para sua cela e dá a ele um colar de presente.

  Do outro lado da cidade, Alboreg' está sendo forçado a mostrar para três homens de outra cidade do que ele é capaz, eles estão numa pequena arena na parte rica da cidade, os três mandam um tigre com três cabeças atrás de Alboreg'.
  Alboreg' rola para frente, desviando das garras do tigre, o tigre avança com seus dentes porem Alboreg' coloca a sua espada na frente fazendo o tigre a morder, depois ele a empurra com força para cortar a boca da cabeça do tigre que morde a espada, não só a boca, como a cabeça em si é contada, então as outras duas cabeças começam a chorar e se afastam de Alboreg'.
  Os três homens sinalizam para Alboreg' acabar com isso, Alboreg' joga sua espada para cima e a pega com a mão esquerda, então com a sua mão direita ele pega uma adaga e a joga em direção ao tigre que se abaixa fazendo a adaga cravar no chão, Alboreg' segura sua espada com a mão direita novamente e avança tentando dar uma espadada no tigre distraído, porem o tigre pula para trás mas Alboreg' segura a espada com as duas mãos e gira usando o impulso da espadada que ele errou cortando as duas cabeças do animal.

  Um dos três homens, o do meio, se levanta.
-Otimo! - Grita ele enquanto bate palmas. -É o que estávamos esperando!
-E qual o por quê disso? -Diz Alboreg' meio enfurecido.
-Primeiramente, meu nome é Zaur', comerciante de Plecalia'.
-E o que você quer comigo? -Alboreg' ainda enfurecido porem em duvida.
-Só estávamos te testando, agora pode ir. -Diz Zaur' sorrindo e sinalizando aos guardas para que levem Alboreg' embora.

  Até o entardecer nem Iscemir' nem Alboreg' voltaram para a cela deles, Eliemir' está preocupado.
  Finalmente os dois chegam, porem os guardas levam Eliemir' enquanto os três se olham com um olhar de duvida.
  O rei mandou buscar Eliemir' e leva-lo até sua mansão.
  Os dois se encontram no lado de fora da mansão e Reddo' ordena que o desamarrem, em seguida os dois dão um aperto de mão, Reddo' sorrindo e Eliemir' serio como sempre.
  Eliemir' está meio apreensivo, ele tem medo de ter feito algo errado, mas não necessariamente "medo", só não quer ser separado de Iscemir' e Alboreg', ele já os considera amigos e também os vê como o unico motivo para querer viver, além de um outro motivo escondido.


-


  O dia do julgamento chega, a fome dos três já havia sido saciada, porem eles não sabiam o significado desse "julgamento", "pelo quê seremos julgados?" eles se perguntavam, ate que chega a hora, os guardas entram na cela e os amarra nos braços e os amordaça.
  Os guardas os levam pelas ruas, eles ouviam pessoas gritando seus nomes, outras se escondendo de medo e outras neutras, porem isso não diminuiu a curiosidade dos três que sequer podiam perguntar.
  Depois de 2km a pé no sol escaldante, qual eles nunca mais sentiram, eles chegam ate a igreja, lá eles são ungidos e recebem algum tratamento medico, após isso eles voltam a caminhar e chegam ate a mansão do rei, uma multidão se forma à frente da sacada a qual o rei se pronunciava e pronunciava os gladiadores, após isso os gladiadores são levados a frente do rei e postos de joelhos.
-Eu, Reddo', rei de Nova Domã'n, anuncio agora o meu julgamento. - Diz o rei. -Chegou o dia que a maioria de vocês esperou, eu venderei esses três gladiadores para o centro de toda a batalha de gladiadores, venderei eles para Stogsmar'! - O rei termina de falar e a multidão grita eufórica.

  O rei manda os guardas levarem os três para dentro da mansão e os liberta das cordas e amordaças, após isso ele chama um de seus empregados que serve um banquete para os gladiadores.
  Após algum tempo em silencio.
-Por que apenas Iscemir' está comendo? - Pergunta o rei com seus olhos arregalados para os outros dois.
-Ele é o mais jovem, ainda não tem a resistência que nós temos. - Diz Alboreg'. -Nós comemos apenas para ficarmos fortes ou para não morrermos.- O rei fica chocado com as palavras de Alboreg' que não desvia o olhar para a comida a nenhum momento, apenas olhando fixamente para o rei.
-Exatamente... - Eliemir' entra na conversa. -Em breve ele irá precisar usar a energia que essa comida dará a ele, então melhor não impedi-lo. - Encerra Eliemir'.
-Que tal ao menos uma taça de vinho? - Diz o rei e Alboreg' acena com a cabeça positivamente.

  O rei sorri enquanto entrega a taça de vinho para Alboreg', Eliemir' ignora os dois e olha para outro lado.
  Alboreg' e Reddo' brindam e depois tomam suas taças de vinho rapidamente, após isso o rei estala os dedos e os guardas chegam anunciando que é a hora de ir, ao perceber isso, Iscemir' agradece pelo banquete e os três são amarrados e amordaçados novamente.
  Durante a caminhada, Alboreg' começa a tossir e sua amordaça começa a encher-se de sangue, os guardas o levam ate a igreja e os outros dois são levados de volta as suas celas, Iscemir' tenta ver o que está acontecendo mas os guardas os impedem.

  Apos a longa caminhada, os dois são soltos e colocados em suas celas... mas nada de Alboreg', o que deixava os dois com duvidas e ansiosos.
  Sua vizinha de cela Astucia', chama Iscemir' ate a parede da cela.
-Iscemir'? - Diz ela com uma voz suave, qual ele nunca ouviu.
-S-sim? - Ele responde com um gaguejo.
-Meus pêsames pelo seu irmão, ele deve estar bem, só não fique triste. - Diz ela com um tom de sinceridade, apesar de sua personalidade ser mais ignorante.

  Passaram-se 3 dias, nada de Alboreg' enquanto isso.
  O sino principal da igreja ruge, dizendo que o rei tem algo a pronunciar.
  Os guardas entram na cela e vendam Eliemir' e Iscemir', que são guiados silenciosamente ate um lugar que não se parece com as celas.
  Eles sentem grama em seus pês, um ar leve e calmante e sentem os guardas os soltarem seus braços, que por um ato divino não foram amarrados.
  Ao tirar as vendas, o sol forte perfura os olhos dos dois, que quando recuperam a visão se deparam com uma arena, aparentemente a de sempre, porem renovada.
  O rei aparece novamente a frente deles , sorridente, com roupas novas, fazendo os dois se perguntar "Quanto tempo se passou de verdade?".
  A arena está vazia, somente os três em meio ao gamado da arena, um gramado verde, numa cena digna de uma pintura.
-Nos últimos 3 dias, eu usei o dinheiro que consegui vendendo vocês para reformar algumas coisas. - Diz o rei com uma expressão de satisfação e continua.- Ainda deu ate pra acelerar o trabalho.
-Reddo'... onde está Alboreg'? - Murmura Iscemir'.
  Eliemir' se espanta com o quão serio soou a voz de Iscemir', ele cresceu bastante desde que Eliemir' o conheçeu, porem enquanto ele olhava com espanto para Iscemir', o rei Reddo' levanta seu braço e fecha sua mão, sinalizando para os guardas de que ja podiam leva-los.

  Iscemir' e Eliemir' já sabem seu destino, sem Alboreg', eles tentam não pensar no pior enquanto estão sendo levados para Stogsmar', um lugar desconhecido para eles, porem muito ouvido entre os guardas que riam e bebiam longe das celas, para que nem tudo fosse ouvido pelos gladiadores.

  Dias de frio e noites de calor assombram os gladiadores, Iscemir' e Eliemir' acham estranho a mudança de clima, é totalmente anormal, porem eles não tem do que reclamar.
  Todos ouvem o barulho das carroças fora das celas, são muitas, porem uma unica carroça se aproxima do local das celas dos prisioneiros.

  São a guarda real, soldados com armaduras lustradas, os mais novos, os veteranos usam armaduras velhas e manchadas da cor da batalha.
  A cor da batalha é as marcas de lamina e as manchas de sangue que marcam uma armadura.
  Sem a cor da batalha, esses guardas parecem fracos e despreparados, porem essa nova geração não é como aqueles primeiros guardas jovens de antigamente que protegiam cavalos e bordeis, esses são treinados para tudo e qualquer coisa que perturbe a paz.

  Ao velos entrar, Iscemir' assusta-se, dois deles conversam com os guardas das celas e depois seguem ate a cela de Iscemir', ele sabe que são os soldados que vão leva-los.
  Ao sair da cela, ele e Eliemir' se deparam com Astucia', que abraça Iscemir', todos pulam para trás surpresos, porem sem nada a dizer.
-Eu vou com vocês. - Diz Astucia', sorridente, com um sorriso qual ninguém nunca a viu mostrar para ninguém.
  Cada um dos três vão em uma carroça separada dos demais.

  Eliemir' que esteve calado este tempo todo, não estava pessimamente quieto, ele estava pensando sobre Alboreg', o porque dele ter sumido.
  Ele lembra de Alboreg' ter bebido algo que o fez tossir, que foi Reddo' quem ofereceu.
  Também acha que Alboreg' desmaiou por causa da bebida e sabe que está vivo, só que em outro lugar, pois Reddo' com certeza queria algo com ele.
  Eliemir' está tentando não pensar o pior.

  As carroças vão para oeste, para a cidade dos gladiadores, para as belas paisagens verdes, repletas de sangue e ódio.

- novos vv

  As montanhas verdes cercam a estrada, as longas paredes de pedra fazem sombra nas carroças, 12 horas se passaram desde que saíram de Nova Domã'n, as longas arvores e as suas raízes já não deixam espaço pra olhar pra trás ou as vezes pra avançar, os guardas fazem Eliemir' cortar as raízes que atrapalham sempre que precisam.

  O por do sol chega, as folhas batem forte umas nas outras e se ouve barulho de galhos quebrando, os guardas percebem formas humanas e tentam defender as carroças, duas mulheres trajadas com roupas de assassinos os matam com suas adagas com cortes giratórios que deixa uma delas tonta.
 Uma delas é Alicia', a outra é uma desconhecida, que não tira a mascara.
-Procure-os... - Diz Alicia' com um tom inseguro, ela checa a área ao redor atrás de mais guardas.

-Alice'! - A outra assassina a grita. - Achei ele! -
-O que? Vão nos libertar? - Iscemir' está confuso.
  Ao perceber Alicia' ele se surpreende e levanta suas sobrancelhas, ela o recebe com um selinho e depois o nocauteia com um porrete.

  As duas vão abrindo todas as carroças mas sem tirar as algemas de ninguém
  Eliemir' se pergunta quem são e descobre algo que não esperava, há uma quarta carroça, ele começa a suar frio, não a tinha visto, "quem está la?" ele pensa.
  A assassina abre a ultima carroça, ri e depois a fecha novamente, empurra Astucia' e Eliemir' para perto de Iscemir' e fica de olho neles ate que Alicia retorna.





Zagu

on quarta-feira, 16 de setembro de 2015
 Prologo:

 A cidade de Zagrillia no ano de 1798 estabeleceu uma lei, todas as pessoas não naturalizadas do pais de Norugal não teriam benefícios governamentais e nem seriam considerados cidadãos desse pais, porem a cidade de Nesico, ao extremo norte não aceitou essa lei fazendo com que todos os não Norugueses partissem para lá.
 Em 8 de outubro de 1799 um infiltrado assassinou o governador geral de Nesico assim começando uma guerra que separou o pais de Zaguril em duas partes, agora as duas partes lutam entre si para tomar o continente de Menica do sul.

 Capitulo um:

 Uma corrida de cavalos estava começando em Nesico, ano de 1803 e a guerra ainda continua, os cavalos estavam a postos mas o de Vance estava parado e ele sentado numa sombra com seu chapéu e sua agua de coco, ninguém queria competir com ele, ele ganhava todas e todos desistiam quando ele dizia que queria se juntar a eles.
 Esse dia e diferente e especial por um motivo parecido, haverá uma verdadeira corrida, os melhores cavalos dos melhores soldados vão correr ao meio dia e ele não pode perder, ele conta com essa corrida pelo dinheiro e pela chance de conseguir um cargo melhor no exercito do que um simples peão como os outros.

 Todos vão para o bar depois da corrida, o sino da igreja de San Maderstin toca e os 'high tier' do exercito saem e sobem em seus cavalos, todos já preparados vão para a linha de partida, Vance aparece entre eles com um sorriso segurando seu chapéu.
 O vento sopra forte, todos dão uma ultima olhada uns pros outros e então olham diretamente pra frente com seus olhares focados, ao todo são 5 cavalos, da esquerda pra direita são Jair, Recco, Vance, Antonio e Necolas.
Recco atira uma faca numa corda e ela se parte porem não completamente, "Quando a corda terminar de se arrebentar nos corremos, quem der a volta na rua primeiro ganha os 50 pesos" ele diz alto e cospe.

 Ao arrebentar da corda eles correm, eles viram pela primeira esquina e Vance consegue liderar por fazer a curva o mais fechada possível, porem ele

Terminum Eternia

on terça-feira, 14 de abril de 2015
- Introdução 1

  "Dois anos" ele disse, ela revirou os olhos.
  Mentiras e mais mentiras, como o vácuo que acerca o coração de Lucas L. Crosway, filho de um grande ilusionista e escritor de inúmeras biografias (de si mesmo), ficções se comparadas a verdade.
  Porem, digo porem pela sorte que Jenny K, Crosway, filha, criança, porem acima de tudo esperta, mais do que o pai qual mente sempre, mas dessa vez ele pegou pesado.

  Não é uma cidade das melhores, devo chama-la de fictícia pois nessa historia ela é mais perfeita que a real, ela se chama Salvador, cidade do Brasil, pais qual se eu pudesse escolher, faria uma historia com outro lugar, Caribe com piratas, New York com jogadores de basquete enormes quais sinceramente sinto inveja.
  Nessa cidade, qual não vou entrar em detalhes mais explícitos, vive uma família descendente de uma família inglesa-americana, um pai com desejos infames e uma filha com pensamentos que são inesperados para sua faixa de idade.

  "Mas ela é diferente." mais uma vez berra Lucas quando Jenny diz que sua escolha foi ruim.
  Problemas amorosos são comuns mas Lucas é um caso a parte, sempre com uma nova mulher pra endireitar sua vida, endireitar eu digo me referindo a habilidade que elas tem de fazer ele perder o gosto pelas coisas materiais e dar a elas, Jenny já perdeu a conta do prejuízo que isso causou, mas o pior é que dessa vez seu pai quer a deixar para trás com seu avó, qual com seu sangue Brasileiro não permitiria que Jenny continuasse com certos gostos e ambições, mas também sentiria falta de seu pai qual tem um espírito livre e qual faria a vida dela ser relaxada por muito tempo.

  Jenny não dorme, ela fica acordada ate o amanhecer, vê o que ela gosta de chamar de entardecer inverso, ela toma uma caneca de chá, fecha a janela e dorme num sofá que fica em frente a janela do seu quarto, ela sonha varias vezes com como seria sentir amor por alguém, ela não pensa em namorar, sente que amor deve ser dado apenas a pessoas que você quer cuidar e não a quem você quer que seja sua, um amor feito para libertar, cuidar, sentir, receber, sem limites e sem fronteiras de sexo ou relação.
  Ela repete varias vezes seu nome antes de dormir, tenta descobrir porque sua mãe a deu esse nome, ela a vezes chora sem motivo, apenas se sente bem, ela também não é solitária, mas acredita que amigos passam, ela não cansa de imaginar a si mesma no futuro, mesmo não sabendo o que planeja, mas tem um sonho, sonha em fazer algum tipo de arte, talvez cante bem um dia, talvez desenhe bem um dia, mas nunca tenta descobrir ou planejar, ela quer ter surpresas durante a vida, sentir que tudo não é manipulado pelas pessoas com poder e que ela e livre.

- Ato 1

  Jenny dorme as cinco e meia da manha e acorda as oito, ela dorme durante o dia em horários alternados para recuperar energia. Ela apresenta sinais de cansaço sempre, coisa que ninguém percebe, acham apenas que ela e lerda e não presta atenção as aulas, coisa que não é verdade, ela é uma aluna moderada e todos os professores tem altas expectativas nela.

  É inverno, época que os corações esfriam com mais facilidade, mais outro calouro caiu no encanto dos cabelos castanhos e olhos claros, castanhos, baixa, normal, sem graça, sempre um calouro se apaixona pelo seu jeito quieto e pensador.
  "Paixão? Você mal sabe abotoar a camisa," diz ela sempre, erguendo uma das sobrancelhas, todos desistem depois dessa patada.
  Ninguem consegue entender Jenny, esperam que uma garota como ela seja do tipo que goste de chamar a atenção e que use seu charme meio estrangeiro pra isso, porem ela pensa diferente, não consegue pensar em coisas ridículas desse tipo, para ela aparências não importam e que se alguém procura ela por aparência, essa pessoa não merece respeito.

  Chuva, lugares alagados, pessoas desistindo de suas farras e voltando pra casa, todos menos Laila, amiga de Jenny, qual a força a pegar ônibus lotados na chuva forte e a faz andar na agua suja que caiu da chuva e se misturou a sujeira da rua, mas no final vale a pena, elas vão pra casa de Laila, elas se amam profundamente, elas fariam tudo uma pela outra, não dependem do carinho e afeto de mais ninguém.

  Laila é o tipo de pessoa que qualquer um tenta ficar longe dela, com seu cabelo longo e loiro qual o brilho cegante afasta as pessoas de mal gosto que apenas querem ser superiores com seus egos ridiculamente lá em cima. Seus olhos castanhos quase laranjas ficam vermelhos quando alguma luz vai contra eles, dando a ela um tipo de aparência julgadora, o problema é que sua aparência forte não combina com seu espírito solitário e sua alma dolorida pelas magoas do passado

  As duas se trancam no quarto e Jenny apoia a cabeça no colo de Laila enquanto a mãe dela faz café pra Laila e chá para Jenny, qual dorme até a noite e vai pra casa ou fica ate o outro dia, mas diferente desses dias comuns, esse é o aniversario de Laila, qual decidiu ficar com Jenny como sempre, mas aproveitando o fim de semana prolongado, o aniversario vai ser quatro dias de diversão entre as duas.
  Anoitece e as duas ficam sozinhas, Jenny dorme e Laila deita ao lado dela assim percebendo que ela está chorando, Laila sabe que ela tem esse costume de chorar e que se sente bem, porem não é todo dia, isso quer dizer que Jenny está feliz.

  O celular de Laila vibra e ela lê uma mensagem qual faz ela acordar Jenny as pressas.
  "Uma promoção de computadores, olha que sorte!" Grita ela balançando o celular na frente de Jenny, qual fica atordoada pela luz nos olhos, "Nossa, até que enfim, no seu aniversario você sempre tem esse tipo de sorte." Responde Jenny enquanto coça seus olhos.
  Uma coisa que qualquer pessoa que conhecesse elas já teria percebido, que pelo porem de elas não terem mais amigos é o fato de elas terem um segredo, qual faz Laila beijar Jenny como louca, Laila morre de amores por Jenny mas sua família não permitiria tal relação.

  Laila estuda design, a única coisa que a impedia de conseguir um emprego e sair da casa dos seus pais era o fato de ela não ter um computador, conseguir um preço bom acelerou bastante as coisas, ela planeja ficar com Jenny.
  Já Jenny se sente estranha por não ser um relacionamento qual ela não precise esconder e por esse fato sentir medo, mesmo esse medo sendo apenas de acabar mudando seu estilo de vida e seus ideais sobre amor e essas coisas, porem é certo para ela que as duas vão ficar juntas.

  Na manhã do outro dia Jenny desperta no horário que ela acordaria para ir a escola, ela não pode mudar seus horários só pelo feriado, ela fica junto de Laila até ela acordar.
  "Bom dia Lai, meu amor." Diz ela quando Laila acorda, nervosa, porem feliz pois quase nunca pode fazer isso.
  A mãe de Laila viajou, fez isso sem avisar para ser como uma surpresa para a filha, uma surpresa, que quando Laila descobriu, não pensou duas veses em gritar para Jenny que a ama.
  "Esses vão- não... estão sendo os melhores dias da minha vida," Diz Laila abraçando Jenny, quem começa a chorar por se sentir tão amada.

  Elas assistem TV até perceberem que é hora do almoço e começam a correr atrás do que comer, elas acabam fazendo o que fosse mais fácil para fazer e comer, fritam ovos e comem com o arroz da geladeira que só precisavam esquentar.
  Agora elas precisam ir a loja comprar o computador, elas começam a correr pra se arrumar rapido e fazem algo sem perceber, uma coisa que nunca fizeram, elas começam a trocar de roupa no mesmo quarto, Jenny não percebe o que está acontecendo até Laila a abraçar pelas costas, as duas nuas, pela primeira vez sentindo o corpo nu uma da outra, porem Jenny a diz para não fazer isso e que elas tem que sair, Laila fica furiosa mas respeita o que ela disse.

  Elas pegam ônibus novamente, por sorte o dia está apenas nublado, quer dizer quer não haverão problemas na compra do computador.
  Já na loja, elas compram o computador, elas já tinham decidido qual seria antes mesmo de chegar a loja, pois elas há meses já estavam conversando sobre e pesquisando o que ela precisaria para fazer o trabalho dela.
  As duas o compram e levam o computador para casa de táxi, presente de Jenny, que não queria que nada estragasse o sonho de Laila,

  Ao chegar no prédio que Laila mora e colocam o computador num canto enquanto descansam para subir as escadas com ele, porem uma vizinha joga agua pela janela e acerta as duas, elas não descobrem quem atirou a agua quando olham para cima e Laila se irrita, dando forças a ela para carregar o computador ate sua casa.
  Quando elas chegam lá elas precisam tomar banho, vão uma vez de cada.
  Laila entra primeiro, coloca uma musica alta e começa seu banho, ela começa a passar o xampu em seu cabelo quando sente sabão escorrendo sobre seu corpo, depois algo escorregando em sua barriga, ela percebe que são dedos, ela não consegue abrir os olhos por que o box do banheiro é pequeno e agua cai em seus olhos, apenas sente as mãos a tocando, tocando sua barriga e de repente seios, Laila fica sem fôlego respirando forte pela boca por causa da agua, uma das mãos desce e toca sua perna, escorrega pela coxa ate chegar em seu clitóris, qual os dedos escorregam por ele de uma forma impossível, depois o apertam de leve e soltam, tocando sua vagina com delicadeza e a fazendo gemer alto ate chegar ao orgasmo.
  ela ouve a porta bater e de repente se encosta na parede para respirar novamente.

 Jenny cozinha inexplicavelmente melhor do que Laila, aprendeu durante as ferias e nunca falou sobre isso, porem agora irá tirar proveito disso e fazer uma surpresa pra Laila, quem sai cansada do banho e se joga de toalha no sofá.
 Laila acorda com um prato de espaguete em sua frente, assustada ela levanta e olha pros lados até que vê Jenny comendo sentada no outro sofá.
 Um fato engraçado é o jeito que as duas passam horas uma com a outra sem dizer nada apenas trocando olhares, elas dizem "está gostoso?", "sim, muito bom!... você quem fez?" e "só tem nos duas aqui," enquanto comem se observando e conversando só com suas sobrancelhas e balançar de cabeças.

 As duas então vão dormir juntas, como sempre fazem mas sempre veem como uma coisa especial, porem hoje mais do que os outros dias, dessa vez elas vão dormir segurando as maos uma da outra, olhando nos olhos sem se cobrirem, Jenny não sente frio com facilidade mas percebe que Laila ja não aguenta e a cobre lentamente, com carinho, Laila então fecha seus olhos e cai no sono, Jenny sorri porem decide olhar o ceu hoje novamente, invejando as estrelas por estarem distantes dessa complicada vida humana.

 O segundo dia começa, Jenny esta olhando o amanhecer atraves da janela, Laila se levanta sonolenta a puxa pra cama assustando Jenny, porem ela não luta contra o chamado de Laila e sem perceber elas dormem abraçadas ate bem tarde.
 Laila acorda novamente assustada por estar tarde e acaba queimando ovos com arroz pra Jenny, que acorda sentindo o cheiro e vendo a fumaça no ar olhando pra Laila com um olhar irritado por fazer ela acordar desse jeito.








perso: After the light of fire

on sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Dusan Gonet
 Ele parece não se importar com nada nem ninguém. O que em parte não deixa de ser verdade.

 Ele aceitaria a morte sem reclamar caso ele não pudesse mais fazer nada pra evita-la. Mas é claro que, já que não se importa com nada, ele também não se importaria de matar, trair, perder membros do corpo ou memorias pra continuar a viver. A situação muda um pouco caso ele tenha de proteger alguém(seja por dinheiro ou por se importar com a pessoa que ele tem de proteger). Nesses casos ele passa a agir menos descuidadamente e luta com mais seriedade apesar de quase não mudar de verdade.

 Só "luta" pra alcançar o que quer, no entanto o que ele quer não está assim tão definido então as lutas dele tendem a seguir também esse padrão(não que isso faça dele um mal "lutador"q).

 As vezes ele quer dizer algo mas acaba pensando demais sobre o assunto antes de propriamente dizer o que queria e por isso esquece o que ia dizer(ou fazer). Por exemplo, durante uma conversa ele demora a responder à uma pergunta por pensar demais em que resposta dar e as vezes até pede pra pessoa repetir a pergunta.

Arthi Will
 guerreiro do exercito de weller, aprendiz de clerico, curte uma jolly cooperation, super amigavel com forasteiros, mas banal com vizinhos indesejaveis, derrota qualquer demonio que encontre, sabe fazer fogo, detesta invasores, usa uma clava, escudo com espinhos, arco longo, armadura meio-pesada, sabe onde encontrar as pessoas, conhece toda a area perto de sua caverna, sabe usar magia e encantar armas

 ao ser recrutado pelo rei richard weller II, descobre que seu treinamento acabou e vai a guerra, seu exercito e dizimado e ele decide se unir ao inimigo usando uma roupa que pegou de um cadaver.
 quando a escuridao dominou tudo e os demonios invadiram a cidade, ele acabou com varios e foi a pessoa que fechou todos os portoes, mas o ultimo ele fechou por fora, para nao ficar preso com os outros e lutar ate a morte, mas a morte foi malvada e o deixou vivo mandando apenas inimigos fracos, ou foi apenas sorte.
 hoje vive numa caverna nas florestas longe de sua terra natal, porem perto de um lugar mortifero, o reino principal de Quin'd'an, o qual e enorme e desafiador, o qual ele fugiu de medo das feras que existem la.

After the light of fire - Cap01

Intro

A escuridão aboliu as chamas.
Enquanto o caos domina, a vida sucumbe, todos somem aos poucos, com suas peles pálidas, lábios secos os quais sempre tentam molhar com a pouca saliva que resta, talvez por fome ou medo de nunca mais sentir a água molhar seus corpos fracos e flácidos.

As chamas os pune.
Os poucos que restam ouvem vozes, umas reais, outras não. Algumas falam sobre um tipo de cor, algo de uma unica cor: vermelho ou amarelo, as vezes até mesmo azul. Cores grandes e chamativas que cegam e queimam. Quando aceitas purificam sua pele e melhoram sua visão, porem, depois disso, a escuridão te persegue e te cega.

A punição é mortal.
"Vida... o que é isso?", se perguntam as almas que flutuam aglomeradas, em multidões, as vezes todas juntas, as vezes separadas, porem luminosas, demonstrando esperança, uma esperança sem motivo porque tudo está perdido.

A morte é banal.
Quando existe vida... não, não existe vida. Quem vive?
Nada. Ninguém. Tudo. Alguém. O que? Quem?
No reino das trevas - um reino que não tem fim, que segue ate onde os olhos podem enxergar, onde a escuridão domina, onde você não pode andar ou olhar, onde a morte te persegue, podendo você ver ou não - todos se escondem, todos se punem, todos se escondem... e têm medo.

Havia um lugar anteriormente chamado Quin'd'an, antes da guerra entre as casas Weller e Schitt, quando o mundo estava em paz. Porem após a guerra, todo o reino ficou fraco, despreparado, orando pelos seus mortos em guerra, para que não tivessem ido pelo caminho sem volta, achando que a paz retornara.
Quando a paz que a casa Schitt conquistou com seus punhos armados e cheios de sangue parecia ter chegado, o céu permaneceu fechado, ninguém entrava, nem luz, nem sombra. Todos haviam esquecido da existência do sol, quando os mortos se levantaram: suas almas corrompidas e sugadas pela escuridão, seus corpos se tornam as cinzas e a escuridão os tornara nos demônios dos livros e historias que ainda não haviam sido escritas, fazendo o medo crescer e a morte florescer.


Capitulo 1:


  Um sussurro calmo é ouvido pela floresta.
-Garoto, acorde.-
  Uma sombra distorcida é vista pelo garoto, cujo a cabeça doí.
  Após alguns segundos ele recupera sua visão e diante dele ele percebe um homem alto com uma armadura, então o garoto corre, sem emitir nenhum som.
-Volte aqui, não tem nada com que se preocupar, os demônios se foram.- Sussurra o soldado.
  O garoto volta, encolhido, com as pernas tremendo, palido, ofegante e assustado.
  O soldado se abaixa e diz -Qual o seu nome?- e estende a mão para o garoto.
  O garoto não responde, tosse,  olha nos olhos do soldado que percebe que ele é mudo.
-Meu nome é Dusan, tome...- O soldado abre sua mochila e oferece uma fruta a garoto.
  Algo se aproxima pela mata, passos ecoam pela mata e de repente o ritmo acelera e vai chegando mais perto.
  Algo como um lagarto gigante aparece segurando pela boca o corpo morto de uma mulher dilacerada, o sangue escorre pela boca do lagarto, que solta o corpo e segue devagar para perto de Dusan, que protege o garoto, mas o joga em direção a uma arvore.
  O lagarto ataca Dusan, que rola para a esquerda, puxa seu escudo que estava guardado em suas costas e sua espada que está em sua cintura.
  Dusan bloqueia os ataques do lagarto e corta sua cabeça em um golpe certeiro.

  O garoto acorda, novamente, só que dessa vez nos braços de Dusan, que o coloca em cima de uma pilha de folhas e enrola o rosto do garoto com um pano e coloca um capacete no mesmo.
  Dusan agora pega vários galhos e os usa para fazer luz, o garoto se assusta e vira o rosto para a escuridão, com medo da luz vermelha.

 A luz que sempre fez falta aos vivos que agora não vivem, mas sobrevivem.
 A luz que eles desconhecem e os machuca.

  Mais uma vez o garoto acorda, dessa vez no outro dia, em meio a neblina que cerca toda a paisagem, todos os dias são assim.
  O soldado dorme ao seu lado, encostado na arvore, não parece confortável, mas também aparenta não ligar muito para isso.
  Um homem com uma armadura não muito comum por entre esse reino aparece saltitante, algo meio suspeito para muitos, porem o garoto sorri quando o vê.
-Dusaaaaaan!! - Grita ele amigavelmente.
-O que? Você de novo? - Diz o soldado, que aparenta se chamar Dusan.
-Sim, sim! Arthi, a seu dispor novamente! - Grita o... Arthi.
-Você veio buscar essa criança? - Diz Dusan apontando para a criança.
  O garoto inclina a cabeça e demonstra incerteza.
-Garoto? *pufth* Nunca o vi por aqui. - Responde Arthi com seu sorriso risonho.
-Ele parece ser mudo, por isso não consigo saber de onde ele veio. - Diz Dusan com um olhar pensativo.
  De repente Arthi começa a dar cambalhotas em direção a mata escura e desaparece.
  O garoto sorri com o ocorrido e Dusan acaricia o cabelo dele.

  O tempo passa, a neblina se esvai e a luz surge, digo luz, me referindo ao tempo nublado que ilumina grande parte do lugar, talvez até do mundo.
   Dusan e o garoto, agora prontos para partir, param um ultimo momento perto da fogueira, agora apagada e Dusan olha para trás, pensando em sua casa, sua esposa... tentando lembrar o nome de sua terra e esposa, quais há tempos não vê.