Intro
A escuridão aboliu as chamas.
Enquanto o caos domina, a vida sucumbe, todos somem aos poucos, com suas peles pálidas, lábios secos os quais sempre tentam molhar com a pouca saliva que resta, talvez por fome ou medo de nunca mais sentir a água molhar seus corpos fracos e flácidos.
As chamas os pune.
Os poucos que restam ouvem vozes, umas reais, outras não. Algumas falam sobre um tipo de cor, algo de uma unica cor: vermelho ou amarelo, as vezes até mesmo azul. Cores grandes e chamativas que cegam e queimam. Quando aceitas purificam sua pele e melhoram sua visão, porem, depois disso, a escuridão te persegue e te cega.
A punição é mortal.
"Vida... o que é isso?", se perguntam as almas que flutuam aglomeradas, em multidões, as vezes todas juntas, as vezes separadas, porem luminosas, demonstrando esperança, uma esperança sem motivo porque tudo está perdido.
A morte é banal.
Quando existe vida... não, não existe vida. Quem vive?
Nada. Ninguém. Tudo. Alguém. O que? Quem?
No reino das trevas - um reino que não tem fim, que segue ate onde os olhos podem enxergar, onde a escuridão domina, onde você não pode andar ou olhar, onde a morte te persegue, podendo você ver ou não - todos se escondem, todos se punem, todos se escondem... e têm medo.
Havia um lugar anteriormente chamado Quin'd'an, antes da guerra entre as casas Weller e Schitt, quando o mundo estava em paz. Porem após a guerra, todo o reino ficou fraco, despreparado, orando pelos seus mortos em guerra, para que não tivessem ido pelo caminho sem volta, achando que a paz retornara.
Quando a paz que a casa Schitt conquistou com seus punhos armados e cheios de sangue parecia ter chegado, o céu permaneceu fechado, ninguém entrava, nem luz, nem sombra. Todos haviam esquecido da existência do sol, quando os mortos se levantaram: suas almas corrompidas e sugadas pela escuridão, seus corpos se tornam as cinzas e a escuridão os tornara nos demônios dos livros e historias que ainda não haviam sido escritas, fazendo o medo crescer e a morte florescer.
Capitulo 1:
Um sussurro calmo é ouvido pela floresta.
-Garoto, acorde.-
Uma sombra distorcida é vista pelo garoto, cujo a cabeça doí.
Após alguns segundos ele recupera sua visão e diante dele ele percebe um homem alto com uma armadura, então o garoto corre, sem emitir nenhum som.
-Volte aqui, não tem nada com que se preocupar, os demônios se foram.- Sussurra o soldado.
O garoto volta, encolhido, com as pernas tremendo, palido, ofegante e assustado.
O soldado se abaixa e diz -Qual o seu nome?- e estende a mão para o garoto.
O garoto não responde, tosse, olha nos olhos do soldado que percebe que ele é mudo.
-Meu nome é Dusan, tome...- O soldado abre sua mochila e oferece uma fruta a garoto.
Algo se aproxima pela mata, passos ecoam pela mata e de repente o ritmo acelera e vai chegando mais perto.
Algo como um lagarto gigante aparece segurando pela boca o corpo morto de uma mulher dilacerada, o sangue escorre pela boca do lagarto, que solta o corpo e segue devagar para perto de Dusan, que protege o garoto, mas o joga em direção a uma arvore.
O lagarto ataca Dusan, que rola para a esquerda, puxa seu escudo que estava guardado em suas costas e sua espada que está em sua cintura.
Dusan bloqueia os ataques do lagarto e corta sua cabeça em um golpe certeiro.
O garoto acorda, novamente, só que dessa vez nos braços de Dusan, que o coloca em cima de uma pilha de folhas e enrola o rosto do garoto com um pano e coloca um capacete no mesmo.
Dusan agora pega vários galhos e os usa para fazer luz, o garoto se assusta e vira o rosto para a escuridão, com medo da luz vermelha.
A luz que sempre fez falta aos vivos que agora não vivem, mas sobrevivem.
A luz que eles desconhecem e os machuca.
Mais uma vez o garoto acorda, dessa vez no outro dia, em meio a neblina que cerca toda a paisagem, todos os dias são assim.
O soldado dorme ao seu lado, encostado na arvore, não parece confortável, mas também aparenta não ligar muito para isso.
Um homem com uma armadura não muito comum por entre esse reino aparece saltitante, algo meio suspeito para muitos, porem o garoto sorri quando o vê.
-Dusaaaaaan!! - Grita ele amigavelmente.
-O que? Você de novo? - Diz o soldado, que aparenta se chamar Dusan.
-Sim, sim! Arthi, a seu dispor novamente! - Grita o... Arthi.
-Você veio buscar essa criança? - Diz Dusan apontando para a criança.
O garoto inclina a cabeça e demonstra incerteza.
-Garoto? *pufth* Nunca o vi por aqui. - Responde Arthi com seu sorriso risonho.
-Ele parece ser mudo, por isso não consigo saber de onde ele veio. - Diz Dusan com um olhar pensativo.
De repente Arthi começa a dar cambalhotas em direção a mata escura e desaparece.
O garoto sorri com o ocorrido e Dusan acaricia o cabelo dele.
O tempo passa, a neblina se esvai e a luz surge, digo luz, me referindo ao tempo nublado que ilumina grande parte do lugar, talvez até do mundo.
Dusan e o garoto, agora prontos para partir, param um ultimo momento perto da fogueira, agora apagada e Dusan olha para trás, pensando em sua casa, sua esposa... tentando lembrar o nome de sua terra e esposa, quais há tempos não vê.
A escuridão aboliu as chamas.
Enquanto o caos domina, a vida sucumbe, todos somem aos poucos, com suas peles pálidas, lábios secos os quais sempre tentam molhar com a pouca saliva que resta, talvez por fome ou medo de nunca mais sentir a água molhar seus corpos fracos e flácidos.
As chamas os pune.
Os poucos que restam ouvem vozes, umas reais, outras não. Algumas falam sobre um tipo de cor, algo de uma unica cor: vermelho ou amarelo, as vezes até mesmo azul. Cores grandes e chamativas que cegam e queimam. Quando aceitas purificam sua pele e melhoram sua visão, porem, depois disso, a escuridão te persegue e te cega.
A punição é mortal.
"Vida... o que é isso?", se perguntam as almas que flutuam aglomeradas, em multidões, as vezes todas juntas, as vezes separadas, porem luminosas, demonstrando esperança, uma esperança sem motivo porque tudo está perdido.
A morte é banal.
Quando existe vida... não, não existe vida. Quem vive?
Nada. Ninguém. Tudo. Alguém. O que? Quem?
No reino das trevas - um reino que não tem fim, que segue ate onde os olhos podem enxergar, onde a escuridão domina, onde você não pode andar ou olhar, onde a morte te persegue, podendo você ver ou não - todos se escondem, todos se punem, todos se escondem... e têm medo.
Havia um lugar anteriormente chamado Quin'd'an, antes da guerra entre as casas Weller e Schitt, quando o mundo estava em paz. Porem após a guerra, todo o reino ficou fraco, despreparado, orando pelos seus mortos em guerra, para que não tivessem ido pelo caminho sem volta, achando que a paz retornara.
Quando a paz que a casa Schitt conquistou com seus punhos armados e cheios de sangue parecia ter chegado, o céu permaneceu fechado, ninguém entrava, nem luz, nem sombra. Todos haviam esquecido da existência do sol, quando os mortos se levantaram: suas almas corrompidas e sugadas pela escuridão, seus corpos se tornam as cinzas e a escuridão os tornara nos demônios dos livros e historias que ainda não haviam sido escritas, fazendo o medo crescer e a morte florescer.
Capitulo 1:
Um sussurro calmo é ouvido pela floresta.
-Garoto, acorde.-
Uma sombra distorcida é vista pelo garoto, cujo a cabeça doí.
Após alguns segundos ele recupera sua visão e diante dele ele percebe um homem alto com uma armadura, então o garoto corre, sem emitir nenhum som.
-Volte aqui, não tem nada com que se preocupar, os demônios se foram.- Sussurra o soldado.
O garoto volta, encolhido, com as pernas tremendo, palido, ofegante e assustado.
O soldado se abaixa e diz -Qual o seu nome?- e estende a mão para o garoto.
O garoto não responde, tosse, olha nos olhos do soldado que percebe que ele é mudo.
-Meu nome é Dusan, tome...- O soldado abre sua mochila e oferece uma fruta a garoto.
Algo se aproxima pela mata, passos ecoam pela mata e de repente o ritmo acelera e vai chegando mais perto.
Algo como um lagarto gigante aparece segurando pela boca o corpo morto de uma mulher dilacerada, o sangue escorre pela boca do lagarto, que solta o corpo e segue devagar para perto de Dusan, que protege o garoto, mas o joga em direção a uma arvore.
O lagarto ataca Dusan, que rola para a esquerda, puxa seu escudo que estava guardado em suas costas e sua espada que está em sua cintura.
Dusan bloqueia os ataques do lagarto e corta sua cabeça em um golpe certeiro.
O garoto acorda, novamente, só que dessa vez nos braços de Dusan, que o coloca em cima de uma pilha de folhas e enrola o rosto do garoto com um pano e coloca um capacete no mesmo.
Dusan agora pega vários galhos e os usa para fazer luz, o garoto se assusta e vira o rosto para a escuridão, com medo da luz vermelha.
A luz que sempre fez falta aos vivos que agora não vivem, mas sobrevivem.
A luz que eles desconhecem e os machuca.
Mais uma vez o garoto acorda, dessa vez no outro dia, em meio a neblina que cerca toda a paisagem, todos os dias são assim.
O soldado dorme ao seu lado, encostado na arvore, não parece confortável, mas também aparenta não ligar muito para isso.
Um homem com uma armadura não muito comum por entre esse reino aparece saltitante, algo meio suspeito para muitos, porem o garoto sorri quando o vê.
-Dusaaaaaan!! - Grita ele amigavelmente.
-O que? Você de novo? - Diz o soldado, que aparenta se chamar Dusan.
-Sim, sim! Arthi, a seu dispor novamente! - Grita o... Arthi.
-Você veio buscar essa criança? - Diz Dusan apontando para a criança.
O garoto inclina a cabeça e demonstra incerteza.
-Garoto? *pufth* Nunca o vi por aqui. - Responde Arthi com seu sorriso risonho.
-Ele parece ser mudo, por isso não consigo saber de onde ele veio. - Diz Dusan com um olhar pensativo.
De repente Arthi começa a dar cambalhotas em direção a mata escura e desaparece.
O garoto sorri com o ocorrido e Dusan acaricia o cabelo dele.
O tempo passa, a neblina se esvai e a luz surge, digo luz, me referindo ao tempo nublado que ilumina grande parte do lugar, talvez até do mundo.
Dusan e o garoto, agora prontos para partir, param um ultimo momento perto da fogueira, agora apagada e Dusan olha para trás, pensando em sua casa, sua esposa... tentando lembrar o nome de sua terra e esposa, quais há tempos não vê.
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