Bloody Scum: Palacio dos Deuses - Intro.

on domingo, 25 de agosto de 2013
Introdução.

  Gritos altos enchiam o enorme estádio qual chamamos de cemitério, mulheres gritavam, homens rugiam, todos sentindo o ar de dor e o cheiro de sangue, a excitação era enorme quando o rei levantava de seu trono e levantava seu braço pedindo os altos aplausos que explodiam tiranos, porem ao abaixar o braço, o estádio enche-se com um silencio impossível, apenas para as palavras "Que comece o extermínio!" fossem ouvidas vindo da boca do rei, após isso um barulho muito mais alto que o anterior ecoa para fora do estádio, um lugar calmo para aqueles que não enxergam a injustiça e a desigualdade que domina tudo e a todos.
  Voltando ao estádio, do infinito buraco que aparece ao abrir dos enormes portões que vemos ao chão, um tipo de floresta sobe e vemos feras terríveis dilacerando corpos ensanguentados e sem vida enquanto as pessoas ficavam pasmas, umas com olhos arregalados e outras sem ar, porem outros já acostumados ao show gritavam "Onde estão?! Onde estão eles?!" e as pessoas que escutavam isso sem saber do que se trata ficavam na espera pelo o que há de acontecer.
  Alguns momentos antes do esperado show começar, o rei levanta-se novamente e levanta seu braço, dessa vez as pessoas que estão ali pela primeira vez, que não sabem o que esperar, ouvem ele dizer "Libertem os mortos!", após suas palavras, o capitão da guarda da cidade acena para alguns guardas que levantam um portão de madeira colossal e dele saem gladiadores, eles saem e lutam contra as feras e matam uma ou duas, ate que todos morrem, enquanto isso acontece a torcida permanece quieta, com poucas pessoas gritando agonizadas pela cena a frente delas.

-Agora é nossa vez.- Diz uma voz grave mas calmante, baixo, de dentro do portão dos gladiadores.
  Se você olhasse bem, você veria algumas pessoas se levantarem de seus assentos, com um olhar diferente dos demais, e poderia ouvir eles dizer "Ai vem eles... aquele cara e os outros gladiadores...".
  Dois gladiadores diferentes dos demais aparecem, saindo da fumaça que sai das tochas que são acendidas logo quando eles decidem sair, a tocha sinaliza que os melhores estão saindo, os dois desta vez são Iscemir' e Alboreg', gladiadores, gladiadores de verdade, daqueles quais muitas pessoas gritaram não só por admiração, mas também de medo.
  Quando eles saem, as feras se afugentam, umas tentam se esconder, outras continuam a devorar os corpos espalhados pela grama suja de sangue, porem, havia aquelas que ousaram rugir contra os gladiadores, mas Iscemir' não precisa nem pensar sobre o que fazer, ele pega o seu machado e o arrasta deixando uma linha de terra pela grama, ele pega outro machado que está ao lado de um corpo e o arremessa a uma fera que está pulando em sua direção e a fera é arremessada para longe com sua cabeça partida pelo machado, as outras feras rugem e dão um passo para trás enquanto Iscemir' vai se aproximando lentamente, Alboreg' da a volta e decepa as feras que estão do outro lado do estádio.

  O show continua com o derramamento de sangue das feras, ate que o maior sino da torre mais alta fosse tocado, seu bater, o mais alto som, o único que poderia ser escutado, ecoa pelo estádio, ele era o sinal de que anoiteceu, ou seja, a pior das feras seria solta como um desafio para os gladiadores.
  Depois que a ultima cabeça caiu e que a ultima tocha fosse acesa, o chão treme e uma enorme jaula cai dos céus, era o sinal de que uma fera maior do que as outras chegou, mas se preferir, pode chama-la de monstro ou demónio, porque as feras que vimos ate agora não são nada mais do que filhotes e agora chegou algo muito maior.
  A jaula se abre e volta para os céus de um jeito incrível e inexplicável.
  Os olhares agora se fixam na criatura, seu nome é Gothrer', mas bem, todas as criaturas preferidas do rei tem esse nome, ele deveria diversificar mais, só que essa criatura não é comum como as outras feras, essa tem 6 metros de altura e tentáculos.

  Uma sombra diferente aparece saindo de dentro do calabouço dos gladiadores, de repente surge uma figura diferente, sua arma, a qual não foi vista sendo usada durante as ultimas horas, sangra, ela não está ensanguentada, ela sangra e é maior do que o próprio gladiador, o escudo qual esta sendo segurado pela outra mão do gladiador, é lindo, ele brilha como se tivesse acabado de ter sido forjado, porem ouve-se alguém chorando se você se aproximar demais.
   Iscemir' e Alboreg' ao olhar para o terceiro gladiador, percebem que devem se afastar da criatura, feito isso, o terceiro gladiador passa por entre eles, com sua aura de matador ele chega ate o mais próximo da criatura e defende todos os ataques da criatura usando o seu escudo, após a criatura se cansar, o gladiador lança seu escudo ao chão e segura sua espada com as duas mãos, após reunir bastante força, ele levanta sua espada para o alto e o sangue da espada começa a escorregar pelo seu corpo, ele desce e gira a sua espada ocasionando no decapitar da cabeça da criatura que agora que está morta não passa de apenas um corpo.
  Após isso, todos os três olham para as pessoas no estádio, as pessoas gritando, umas por admiração e outras por medo e assombro, porem uma coisa é certa, o nome do terceiro gladiador era gritado de um canto a outro...

...Eliemir'...

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