perso: After the light of fire

on sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Dusan Gonet
 Ele parece não se importar com nada nem ninguém. O que em parte não deixa de ser verdade.

 Ele aceitaria a morte sem reclamar caso ele não pudesse mais fazer nada pra evita-la. Mas é claro que, já que não se importa com nada, ele também não se importaria de matar, trair, perder membros do corpo ou memorias pra continuar a viver. A situação muda um pouco caso ele tenha de proteger alguém(seja por dinheiro ou por se importar com a pessoa que ele tem de proteger). Nesses casos ele passa a agir menos descuidadamente e luta com mais seriedade apesar de quase não mudar de verdade.

 Só "luta" pra alcançar o que quer, no entanto o que ele quer não está assim tão definido então as lutas dele tendem a seguir também esse padrão(não que isso faça dele um mal "lutador"q).

 As vezes ele quer dizer algo mas acaba pensando demais sobre o assunto antes de propriamente dizer o que queria e por isso esquece o que ia dizer(ou fazer). Por exemplo, durante uma conversa ele demora a responder à uma pergunta por pensar demais em que resposta dar e as vezes até pede pra pessoa repetir a pergunta.

Arthi Will
 guerreiro do exercito de weller, aprendiz de clerico, curte uma jolly cooperation, super amigavel com forasteiros, mas banal com vizinhos indesejaveis, derrota qualquer demonio que encontre, sabe fazer fogo, detesta invasores, usa uma clava, escudo com espinhos, arco longo, armadura meio-pesada, sabe onde encontrar as pessoas, conhece toda a area perto de sua caverna, sabe usar magia e encantar armas

 ao ser recrutado pelo rei richard weller II, descobre que seu treinamento acabou e vai a guerra, seu exercito e dizimado e ele decide se unir ao inimigo usando uma roupa que pegou de um cadaver.
 quando a escuridao dominou tudo e os demonios invadiram a cidade, ele acabou com varios e foi a pessoa que fechou todos os portoes, mas o ultimo ele fechou por fora, para nao ficar preso com os outros e lutar ate a morte, mas a morte foi malvada e o deixou vivo mandando apenas inimigos fracos, ou foi apenas sorte.
 hoje vive numa caverna nas florestas longe de sua terra natal, porem perto de um lugar mortifero, o reino principal de Quin'd'an, o qual e enorme e desafiador, o qual ele fugiu de medo das feras que existem la.

After the light of fire - Cap01

Intro

A escuridão aboliu as chamas.
Enquanto o caos domina, a vida sucumbe, todos somem aos poucos, com suas peles pálidas, lábios secos os quais sempre tentam molhar com a pouca saliva que resta, talvez por fome ou medo de nunca mais sentir a água molhar seus corpos fracos e flácidos.

As chamas os pune.
Os poucos que restam ouvem vozes, umas reais, outras não. Algumas falam sobre um tipo de cor, algo de uma unica cor: vermelho ou amarelo, as vezes até mesmo azul. Cores grandes e chamativas que cegam e queimam. Quando aceitas purificam sua pele e melhoram sua visão, porem, depois disso, a escuridão te persegue e te cega.

A punição é mortal.
"Vida... o que é isso?", se perguntam as almas que flutuam aglomeradas, em multidões, as vezes todas juntas, as vezes separadas, porem luminosas, demonstrando esperança, uma esperança sem motivo porque tudo está perdido.

A morte é banal.
Quando existe vida... não, não existe vida. Quem vive?
Nada. Ninguém. Tudo. Alguém. O que? Quem?
No reino das trevas - um reino que não tem fim, que segue ate onde os olhos podem enxergar, onde a escuridão domina, onde você não pode andar ou olhar, onde a morte te persegue, podendo você ver ou não - todos se escondem, todos se punem, todos se escondem... e têm medo.

Havia um lugar anteriormente chamado Quin'd'an, antes da guerra entre as casas Weller e Schitt, quando o mundo estava em paz. Porem após a guerra, todo o reino ficou fraco, despreparado, orando pelos seus mortos em guerra, para que não tivessem ido pelo caminho sem volta, achando que a paz retornara.
Quando a paz que a casa Schitt conquistou com seus punhos armados e cheios de sangue parecia ter chegado, o céu permaneceu fechado, ninguém entrava, nem luz, nem sombra. Todos haviam esquecido da existência do sol, quando os mortos se levantaram: suas almas corrompidas e sugadas pela escuridão, seus corpos se tornam as cinzas e a escuridão os tornara nos demônios dos livros e historias que ainda não haviam sido escritas, fazendo o medo crescer e a morte florescer.


Capitulo 1:


  Um sussurro calmo é ouvido pela floresta.
-Garoto, acorde.-
  Uma sombra distorcida é vista pelo garoto, cujo a cabeça doí.
  Após alguns segundos ele recupera sua visão e diante dele ele percebe um homem alto com uma armadura, então o garoto corre, sem emitir nenhum som.
-Volte aqui, não tem nada com que se preocupar, os demônios se foram.- Sussurra o soldado.
  O garoto volta, encolhido, com as pernas tremendo, palido, ofegante e assustado.
  O soldado se abaixa e diz -Qual o seu nome?- e estende a mão para o garoto.
  O garoto não responde, tosse,  olha nos olhos do soldado que percebe que ele é mudo.
-Meu nome é Dusan, tome...- O soldado abre sua mochila e oferece uma fruta a garoto.
  Algo se aproxima pela mata, passos ecoam pela mata e de repente o ritmo acelera e vai chegando mais perto.
  Algo como um lagarto gigante aparece segurando pela boca o corpo morto de uma mulher dilacerada, o sangue escorre pela boca do lagarto, que solta o corpo e segue devagar para perto de Dusan, que protege o garoto, mas o joga em direção a uma arvore.
  O lagarto ataca Dusan, que rola para a esquerda, puxa seu escudo que estava guardado em suas costas e sua espada que está em sua cintura.
  Dusan bloqueia os ataques do lagarto e corta sua cabeça em um golpe certeiro.

  O garoto acorda, novamente, só que dessa vez nos braços de Dusan, que o coloca em cima de uma pilha de folhas e enrola o rosto do garoto com um pano e coloca um capacete no mesmo.
  Dusan agora pega vários galhos e os usa para fazer luz, o garoto se assusta e vira o rosto para a escuridão, com medo da luz vermelha.

 A luz que sempre fez falta aos vivos que agora não vivem, mas sobrevivem.
 A luz que eles desconhecem e os machuca.

  Mais uma vez o garoto acorda, dessa vez no outro dia, em meio a neblina que cerca toda a paisagem, todos os dias são assim.
  O soldado dorme ao seu lado, encostado na arvore, não parece confortável, mas também aparenta não ligar muito para isso.
  Um homem com uma armadura não muito comum por entre esse reino aparece saltitante, algo meio suspeito para muitos, porem o garoto sorri quando o vê.
-Dusaaaaaan!! - Grita ele amigavelmente.
-O que? Você de novo? - Diz o soldado, que aparenta se chamar Dusan.
-Sim, sim! Arthi, a seu dispor novamente! - Grita o... Arthi.
-Você veio buscar essa criança? - Diz Dusan apontando para a criança.
  O garoto inclina a cabeça e demonstra incerteza.
-Garoto? *pufth* Nunca o vi por aqui. - Responde Arthi com seu sorriso risonho.
-Ele parece ser mudo, por isso não consigo saber de onde ele veio. - Diz Dusan com um olhar pensativo.
  De repente Arthi começa a dar cambalhotas em direção a mata escura e desaparece.
  O garoto sorri com o ocorrido e Dusan acaricia o cabelo dele.

  O tempo passa, a neblina se esvai e a luz surge, digo luz, me referindo ao tempo nublado que ilumina grande parte do lugar, talvez até do mundo.
   Dusan e o garoto, agora prontos para partir, param um ultimo momento perto da fogueira, agora apagada e Dusan olha para trás, pensando em sua casa, sua esposa... tentando lembrar o nome de sua terra e esposa, quais há tempos não vê.
 








Bloody Scum: Palacio dos Deuses - Intro.

on domingo, 25 de agosto de 2013
Introdução.

  Gritos altos enchiam o enorme estádio qual chamamos de cemitério, mulheres gritavam, homens rugiam, todos sentindo o ar de dor e o cheiro de sangue, a excitação era enorme quando o rei levantava de seu trono e levantava seu braço pedindo os altos aplausos que explodiam tiranos, porem ao abaixar o braço, o estádio enche-se com um silencio impossível, apenas para as palavras "Que comece o extermínio!" fossem ouvidas vindo da boca do rei, após isso um barulho muito mais alto que o anterior ecoa para fora do estádio, um lugar calmo para aqueles que não enxergam a injustiça e a desigualdade que domina tudo e a todos.
  Voltando ao estádio, do infinito buraco que aparece ao abrir dos enormes portões que vemos ao chão, um tipo de floresta sobe e vemos feras terríveis dilacerando corpos ensanguentados e sem vida enquanto as pessoas ficavam pasmas, umas com olhos arregalados e outras sem ar, porem outros já acostumados ao show gritavam "Onde estão?! Onde estão eles?!" e as pessoas que escutavam isso sem saber do que se trata ficavam na espera pelo o que há de acontecer.
  Alguns momentos antes do esperado show começar, o rei levanta-se novamente e levanta seu braço, dessa vez as pessoas que estão ali pela primeira vez, que não sabem o que esperar, ouvem ele dizer "Libertem os mortos!", após suas palavras, o capitão da guarda da cidade acena para alguns guardas que levantam um portão de madeira colossal e dele saem gladiadores, eles saem e lutam contra as feras e matam uma ou duas, ate que todos morrem, enquanto isso acontece a torcida permanece quieta, com poucas pessoas gritando agonizadas pela cena a frente delas.

-Agora é nossa vez.- Diz uma voz grave mas calmante, baixo, de dentro do portão dos gladiadores.
  Se você olhasse bem, você veria algumas pessoas se levantarem de seus assentos, com um olhar diferente dos demais, e poderia ouvir eles dizer "Ai vem eles... aquele cara e os outros gladiadores...".
  Dois gladiadores diferentes dos demais aparecem, saindo da fumaça que sai das tochas que são acendidas logo quando eles decidem sair, a tocha sinaliza que os melhores estão saindo, os dois desta vez são Iscemir' e Alboreg', gladiadores, gladiadores de verdade, daqueles quais muitas pessoas gritaram não só por admiração, mas também de medo.
  Quando eles saem, as feras se afugentam, umas tentam se esconder, outras continuam a devorar os corpos espalhados pela grama suja de sangue, porem, havia aquelas que ousaram rugir contra os gladiadores, mas Iscemir' não precisa nem pensar sobre o que fazer, ele pega o seu machado e o arrasta deixando uma linha de terra pela grama, ele pega outro machado que está ao lado de um corpo e o arremessa a uma fera que está pulando em sua direção e a fera é arremessada para longe com sua cabeça partida pelo machado, as outras feras rugem e dão um passo para trás enquanto Iscemir' vai se aproximando lentamente, Alboreg' da a volta e decepa as feras que estão do outro lado do estádio.

  O show continua com o derramamento de sangue das feras, ate que o maior sino da torre mais alta fosse tocado, seu bater, o mais alto som, o único que poderia ser escutado, ecoa pelo estádio, ele era o sinal de que anoiteceu, ou seja, a pior das feras seria solta como um desafio para os gladiadores.
  Depois que a ultima cabeça caiu e que a ultima tocha fosse acesa, o chão treme e uma enorme jaula cai dos céus, era o sinal de que uma fera maior do que as outras chegou, mas se preferir, pode chama-la de monstro ou demónio, porque as feras que vimos ate agora não são nada mais do que filhotes e agora chegou algo muito maior.
  A jaula se abre e volta para os céus de um jeito incrível e inexplicável.
  Os olhares agora se fixam na criatura, seu nome é Gothrer', mas bem, todas as criaturas preferidas do rei tem esse nome, ele deveria diversificar mais, só que essa criatura não é comum como as outras feras, essa tem 6 metros de altura e tentáculos.

  Uma sombra diferente aparece saindo de dentro do calabouço dos gladiadores, de repente surge uma figura diferente, sua arma, a qual não foi vista sendo usada durante as ultimas horas, sangra, ela não está ensanguentada, ela sangra e é maior do que o próprio gladiador, o escudo qual esta sendo segurado pela outra mão do gladiador, é lindo, ele brilha como se tivesse acabado de ter sido forjado, porem ouve-se alguém chorando se você se aproximar demais.
   Iscemir' e Alboreg' ao olhar para o terceiro gladiador, percebem que devem se afastar da criatura, feito isso, o terceiro gladiador passa por entre eles, com sua aura de matador ele chega ate o mais próximo da criatura e defende todos os ataques da criatura usando o seu escudo, após a criatura se cansar, o gladiador lança seu escudo ao chão e segura sua espada com as duas mãos, após reunir bastante força, ele levanta sua espada para o alto e o sangue da espada começa a escorregar pelo seu corpo, ele desce e gira a sua espada ocasionando no decapitar da cabeça da criatura que agora que está morta não passa de apenas um corpo.
  Após isso, todos os três olham para as pessoas no estádio, as pessoas gritando, umas por admiração e outras por medo e assombro, porem uma coisa é certa, o nome do terceiro gladiador era gritado de um canto a outro...

...Eliemir'...